Ponte entre Alhandra e Caaporã deve ser construída em 180 dias, diz DER-PB
29/04/2025
(Foto: Reprodução) Ponte provisória será construída em até 15 dias para liberar tráfego. Obra emergencial da ponte será iniciada após emissão de licença ambiental. MP cobra do DER-PB medidas para garantir travessia segura em ponte entre Alhandra e Caaporã, no Litoral Sul
Divulgação/MPPB
O Departamento de Estradas de Rodagem do Estado da Paraíba (DER-PB) informou que a nova ponte entre Alhandra e Caaporã, no Litoral Sul do estado, será construída em um prazo de 180 dias. A estrutura anterior foi danificada pelas chuvas e interditada desde fevereiro, causando transtornos para os moradores da região.
A primeira fase dos trabalhos envolve a demolição da ponte danificada e a instalação de um bueiro provisório para liberar o tráfego no local. O DER-PB espera concluir esse serviço em até 15 dias úteis. Esse bueiro vai permitir que o trânsito na PB-034 seja retomado de forma segura até a finalização da obra.
Sobre a interdição, o DER-PB informou ao g1 que a sinalização e os bloqueios foram realizados, mas tem enfrentado dificuldades com a população, que tem danificado as barreiras e placas de segurança. A situação tem gerado riscos adicionais para os motoristas e pedestres que insistem em utilizar a via, mesmo com as condições precárias.
O prazo total para a construção da nova ponte é de 180 dias, dependendo da emissão das licenças ambientais pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA). No entanto, o DER-PB não informou a data exata para a emissão dessas licenças, mas garantiu que, por ser uma obra emergencial, terá um acompanhamento especial.
MP cobra do DER-PB medidas para garantir travessia segura em ponte
Ponte é parcialmente interditada entre Alhandra e Caaporã
Reprodução/TV Cabo Branco
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) recomendou que o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado da Paraíba (DER/PB) adote providências urgentes para assegurar uma travessia segura sobre o Rio Papocas, na PB-034, entre o Distrito de Cupissura, em Caaporã, e o município de Alhandra. A ponte, interditada desde fevereiro, segue sendo utilizada de forma improvisada pela população, mesmo sem condições estruturais.
A recomendação foi expedida pelo promotor de Justiça de Caaporã, Eduardo Luiz Cavalcanti Campos, que visitou o local na quinta-feira (24). Ele constatou que, mesmo com a interdição, motociclistas têm se arriscado ao usar uma tábua colocada pela própria população para atravessar a estrutura danificada.
Governo decreta emergência em ponte entre Caaporã e Alhandra
A ponte sobre o Rio Papocas foi interditada pelo DER/PB no dia 14 de fevereiro, após ser danificada pelas chuvas. A estrutura, construída com tecnologia considerada defasada para a demanda atual, teve elementos comprometidos, colocando em risco a estabilidade da obra.
A situação já se estende há mais de dois meses. Segundo o MPPB, o DER confirmou, em relatório, que não há obras em andamento na ponte e não foram garantidas rotas alternativas oficiais para a população. Há, inclusive, relatos de queda de uma pessoa ao tentar passar pelo improviso montado no local, sem gravidade.
Entre as providências recomendadas, o MPPB cobra do DER medidas imediatas para proteger a integridade física dos que trafegam no trecho, especialmente os motociclistas. Também foi solicitado o monitoramento da área e a apresentação, em até 10 dias, de um cronograma para a solução definitiva dos problemas estruturais da ponte.
Situação de emergência
Interdição total da ponte entre Alhandra e Caaporã
Reprodução/DER-PB
No dia 9 de abril, o Governo do Estado decretou situação de emergência na ponte da PB-034, reconhecendo a gravidade do caso. O decreto, publicado no Diário Oficial do Estado (DOE-PB), autorizou a liberação de crédito extraordinário e dispensou a exigência de licitação para as contratações emergenciais.
A medida considera a importância estratégica da ligação entre Alhandra e Caaporã, e o risco iminente de colapso total da estrutura. Desde a interdição, veículos de passeio, ônibus e caminhões vêm utilizando rotas alternativas, o que tem gerado transtornos à população e ao transporte local.
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